Quarta-feira
18 de Setembro de 2024 - 
FAMÍLIA: Divórcio - Pensão - Guarda - Tutelas - Inventário...
PREVIDÊNCIA: Aposentadorias - Pensão - Auxílios - Planejamento
Indenização por danos morais, materiais e estéticos

Notícias

Mendonça pede parecer da PGR sobre acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida

1 de 1 O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida — Foto: Divulgação O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (13) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre uma apuração preliminar da Polícia Federal a respeito das acusações de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. O caso está sob sigilo na Corte. O ex-ministro nega as acusações. Na quinta (12), a Polícia Federal enviou um relatório preliminar da investigação ao STF. A PF deseja uma avaliação da Corte em relação ao andamento do caso: se a apuração deve ser supervisionada pelo STF; ouse o caso deve ser enviado para a primeira instância da Justiça e até mesmo seguir com a Polícia Civil. Com a saída do cargo, Almeida perdeu o foro privilegiado. Investigadores dizem que, ao remeter a apuração preliminar ao STF, o objetivo é evitar qualquer nulidade no caso. Os fatos teriam ocorrido enquanto ele ainda ocupava o cargo. No último dia 11, a Polícia Federal ouviu uma testemunha que confirmou ter sido vítima de importunação sexual do ex-ministro. Alcance do foro privilegiado Antes de se manifestar no caso Silvio Almeida, a PGR pode esperar a conclusão de um julgamento no STF que discute a ampliação do foro privilegiado de autoridades. A retomada está marcada para a próxima sexta-feira (20), no plenário virtual. A discussão havia sido interrompida em abril, após um pedido de vista (mais tempo para análise do caso) de André Mendonça. À época, já havia sido formada maioria de votos para ampliar o foro. Seis dos 11 membros da Corte seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, que defendeu manter no STF investigações de políticos mesmo depois de eles deixarem o cargo no qual teriam cometido o crime. No entanto, se o crime tem relação com o mandato ou a função, qualquer que seja o delito, o caso fica no Supremo. Mas isso só enquanto durar o mandato. A nova tese proposta pelo ministro Gilmar Mendes é a seguinte: "a prerrogativa de foro para julgamento de crimes praticados no cargo e em razão das funções subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício". Com a retomada do julgamento na próxima sexta, os votos poderão ser inseridos no sistema virtual do STF até o dia 27 de setembro. Ainda faltam os posicionamento de cinco ministros. Denúncias de assédio Depois de uma reunião no Palácio do Planalto, o presidente Lula entendeu que a situação do então ministro era insustentável e o tirou do cargo. O ex-ministro nega as acusações. A pulgação do caso provocou uma crise no governo. Segundo a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, integrantes da equipe do governo sabiam desde o ano passado de relatos de suposta conduta de assédio por parte de Almeida. Na segunda-feira (9), a deputada estadual Macaé Evaristo foi anunciada como a nova titular da pasta.
14/09/2024 (00:00)
© 2024 Todos os direitos reservados - Certificado e desenvolvido pelo PROMAD - Programa Nacional de Modernização da Advocacia
Pressione as teclas CTRL + D para adicionar aos favoritos.